Economia I na UFRPE: como em Harvard!

Interessante artigo deste domingo no New York Times (24/05), escrito pelo autor do nosso livro-texto Greg Mankiw, nos leva a uma reflexão interessante: os princípios de economia ensinados na UFRPE são os mesmos lecionados em Harvard.

Talvez ainda mais interessante seja perceber que esses princípios se aplicam, de fato, tanto aos problemas da nossa realidade recifense, como na bela capital de Massachussets - cidade, até aqui, mais afetada pela crise finaceira mundial do que a nossa.

Gasto Público (2)

Mais uma notícia reveladora sobre a qualidade do gasto público no Brasil. O Blog do Josias, da Folha Online, traz os dados principais de um estudo elaborado por consultores da Câmara dos Deputados... constata-se que o gasto público com salários e benefícios por deputado brasileiro é o segundo maior do mundo, só perde para os EUA. O gasto por deputado brasileiro chega a ser mais de três vezes superior ao gasto de países europeus, como a Itália, e duas vezes superior ao gasto da França (por deputado).

Tudo isso pago por nós, gerações de contribuintes passivos diante de nossa realidade... ou será que já começamos a nos indignar, verdadeiramente? Deixe sua crítica, comentário ou opinião clicando abaixo.

Eficiência do gasto público (1)

Há alguns dias atrás, recebemos na nossa Universidade o Prof. José Carlos de Assis (BNDES), que proferiu excelente palestra acerca da crise financeira internacional. A discussão foi rica em polêmicas e me parece uma boa hora para retomarmos uma delas: a qualidade e a eficiência do gasto público no Brasil. O Professor expressou opinião de que o gasto público não era tão elevado e sua ineficiência seria uma calúnia, continuamente difundida pela imprensa.

Trago hoje, para reflexão, dois trechos de minha leitura do Diário de Pernambuco (17/05/09):

"Prevenir, que nada. Depois de liberar, há três semanas, R$ 300 milhões para remediar o flagelo das vítimas de enchentes e da estiagem, o Executivo cancelou R$ 136 milhões destinados a obras preventivas de desastres no orçamento da Secretaria Nacional de Defesa Civil. O corte foi feito por um decreto de 11 de maio, que remanejou parte dos recursos para o custeio da máquina no Ministério da Integração Nacional." Da coluna Brasília DF, de Denise Rothenburg e Guilherme Queiroz.

"O governo Lula está batendo recordes de investimento em propaganda. De acordo com o próprio governo, a administração federal gastou, entre 2003 e 2008, R$ 6,3 bilhões com publicidade. R$ 3,8 bilhões foram para a TV e R$ 743 milhões para jornal". Da coluna Diário Econômico, de Aldo Paes Barreto.

Os números revelam enorme contraste: Mais de R$ 1 bilhão anual em publicidade, corte de gastos R$ 130 milhões em prevenção de catástrofes - em benefício de sustentação da máquina -, e gastos com emergências insuficientes. Quem se habilita a defender essa alocação de recursos? Ou será que os números são falsos, frutos da imaginação de repórteres parciais e de má-fe?

Participe! Deixe aqui sua manifestação, clicando abaixo...